"Quanto tempo faz? Quanto tempo mais? Eu tenho que viver sem você. Te esperar não aguento mais, volta e traz a minha paz. Quanto tempo faz? Quanto tempo mais? Não sei, só sei que tem jeito não, eu não sei mais o que é viver, te imploro meu amor, não faz assim!"
Essa música tem me emocionado ultimamente, consigo pensar em algumas pessoas por causa dela. E ela me serviu de indireta por recentes acontecimentos. Agora vou falar um pouquinho do que eu sinto quando escuto ela :*
Esse trecho me lembra duas situações totalmente diferentes. Mais do que nunca me faz voltar no tempo, e lembrar as raízes de ambas histórias. Primeiramente, ela me lembra velhas paixões; os dias que eu ficava na varanda de casa, olhando as estrelas e chorando aquelas lágrimas amargas, que desciam errantes e jorrando como um jato. Eu sinto falta de amar assim, de imaginar mil coisas, de dormir pensando na pessoa, em como eu a amo, e o quanto eu a quero perto de mim. Lembro do tempo que eu passava, com a cabeça no travesseiro, virando de um lado pro outro, e pensando em todas as limitações. Eu sinto a falta de desejar aquela pessoa mais que tudo, de pensar em cada minímo detalhe, em planejar todos os supostos encontros. Eu sei, que pode parecer que estou viajando e inventando coisas, sei que é dificil associar as minhas palavras a letra da música, mas a verdade é que somente eu sei a história, e somente eu sei o quanto essa parte parece ter sido feita pra mim, o quanto eu me identifico com ela. Em segundo: ela me faz pensar em todo o tempo que eu perdi vivendo ilusões bobas, e esperando que o impossível se torna-se real; nos momentos que eu perdi, imaginando um milhão de maneiras pra chegar ao "pote do final do arco-íris"; fecho os olhos, flash de todos os momentos se passam pela minha mente, em vão... me decepciono só em lembrar, que perdi Y meses da minha vida por uma causa tão tola, e que no final nem se concretizou. Ér... eu vivo isso, eu sofro com isso, eu chorei por isso, eu gritei por isso, eu me revoltei por isso. Mas não me arrependo, e nem quero me arrepender, eu me diverti nesse tempo de ilusão, nesse tempo de puras alucinações e maluquisses, mesmo chorando, mesmo gritando, mesmo ficando triste por as coisas não serem como eu queria, não é errando que se aprende? aqui estou eu, uma eterna aprendiz, uma eterna errante, que segue a vida procurando viver intensamente, cada dia que se passa.
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